Ocorreu na Igreja de Santana, em Santarém, uma Cantata de Natal, o evento foi aberto com a apresentação do Natal em Greccio realizado pelo Grupo de Teatro Kabi Kaxi, em seguida deu-se início às apresentações musicais natalinas. Foi um momento de muita poesia e beleza. Parabéns irmãos e irmãs que se empenharam na realização do evento.
Tudo o que você quer saber sobre as fraternidades da Juventude Franciscana (JUFRA) do regional Norte 3 - Pará Oeste você encontra aqui.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
V Fórum Social Pan Amazônico - Parte III
Como mobilizador do GT Samaúma, o regional Norte 3 – Pará Oeste esteve presente na abertura do V FSPA que ocorreu no dia 25 de novembro de 2010. Aldo Lima, o formador do regional esteve frente à ala afroamazônida animando com gritos de ordem e desordem. Participaram do V FSPA seis irmãos e irmãs da fraternidade Frei Juvenal Carlson que dividiram-se nas tendas temáticas propostas pelo fórum, à noite ainda participaram das mostras culturais e mais uma vez nossas jufristas Fernanda e Kelly estiveram abrilhantando a noite tanto no palco de abertura quanto no da mostra cultural dançando as Pretinhas de Angola. Ao final do V FSPA foi publicada a Carta de Santarém que ecoa as vozes dos povos da Pan Amazônia. Quem participou nunca haverá de esquecer os indescritíveis momentos desse fórum.
Carta de Santarém
Temos uma utopia: A construção de um continente sem fronteiras, a Aby- Ayala, terra de muitos povos, iguais em direitos e solidários entre si. Uma terra livre de toda opressão e exploração.
A vida em harmonia com a Natureza é condição fundamental para a existência de Aby-Ayala. A Terra não nos pertence. Pertencemos à ela. A Natureza é mãe, não tem preço e não pode ser mercantilizada.
Compreendemos que Aby-Ayala deva ser construída a partir de estados plurinacionais que substituam o velho estado centralizador, patriarcal e colonial, dando à luz a novas formas de governo, onde a democracia se exerça de baixo para cima, seguindo a máxima do mandar, obedecendo, onde exista um diálogo de saberes e culturas, onde cada povo seja livre para decidir como quer viver.
A participação plena e igualitária das mulheres é uma condição fundamental na construção das novas sociedades. Da mesma forma a proteção integral das crianças, como portadoras do futuro da Humanidade.
A Terra, nossa casa comum, se encontra ameaçada por uma hecatombe climática sem precedentes na história. O derretimento dos glaciares dos Andes, as secas e inundações na Amazônia são apenas os primeiros sinais de uma catástrofe provocada pelos milhões de toneladas de gases tóxicos lançadas na atmosfera e os danos causados à Natureza pelo grande capital, através da mineração descontrolada, a exploração petrolífera na selva e o agronegócio. Tal situação é agravada pelos mega-projetos, integrantes do IIRSA, como são a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos e as grandes rodovias que destroem a vida de povos ancestrais, criando novos bolsões de miséria. Para deter este ciclo de morte é necessário defendermos nossos territórios exigindo o imediato reconhecimento e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e comunidades tradicionais, bem como o pleno direito de consulta livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental, preservando assim nossa terra, nosso modo de viver e a nossa cultura, defendendo a natureza e a vida.
Defendemos e construímos a aliança entre os povos da floresta, dos campos e das cidades. Fazem parte de nosso patrimônio comum a luta dos camponeses pela terra, os direitos dos pequenos agricultores a assistência técnica, credito barato e simplificado, e os justos reclamos por saúde, educação, transporte e habitação dignas para todos. Lutamos por uma sociedade sem exclusões, com liberdade, justiça e soberania popular. Combatemos no dia-a-dia todas as formas de exploração e discriminação baseadas em gênero, etnia, identidade sexual e classe social. Particularmente nos esforçaremos para superar a invisibilidade da população afrodescendente nas suas lutas e propostas sobre poder, autonomia e território.
A Amazônia Sul-americana possui problemas urbanos extremamente graves, nesse sentido é fundamental lutar pela construção de cidades justas, democráticas e sustentáveis, adequadas as diferentes realidades desta região, contemplando a diversidade dos atores sociais que vivem nessas cidades.
Na Pan-Amazônia, como em toda a América Latina, enfrentamos o militarismo que atua como mediador entre o colonialismo e o imperialismo. Condenamos a utilização das forças militares, corpos policiais, paramilitares e milícias como agentes repressivos das lutas dos povos, bem como os intentos de se utilizar a Justiça para criminalizar os movimentos sociais, a pobreza e os povos indígenas. Denunciamos a presença de tropas norte-americanas na Colômbia e a reativação da IV Frota estadunidense como ameaças à paz no continente. Repudiamos o colonialismo francês na Guiana e apoiamos os esforços de seus povos para alcançarem a independência. Nos manifestamos contra o golpe militar em Honduras e a ocupação militar do Haiti. Da mesma forma protestamos contra as barreiras que procuram impedir a livre circulação dos povos entre nossos países, defendemos o direito dos migrantes de terem uma vida plena e digna no país que escolherem para morar.
Lutamos por construir países apoiados em economias que mantenham a soberania e a segurança alimentar, que desenvolvam alternativas aos modelos predatórios e extrativistas e que tenham na economia solidária e na agroecologia, pilares na edificação do bem estar social. Para nós os saberes ancestrais são fontes de aprendizagem e ensinamento em igualdade de condições com o chamado conhecimento científico; a democratização dos meios de comunicação uma necessidade inadiável; a liberdade de expressão e a apropriação das novas tecnologias um direito de todos; bem como uma educação que estimule o diálogo, os contatos sem barreiras, os dons e talentos individuais e coletivos que dissemine valores humanos, abrindo caminho para a transformação íntima e social.
Reafirmamos nossa identidade amazônida através de nossas múltiplas faces, honrando a tradição e construindo o novo. Fazem parte desta identidade as línguas originais dos nossos povos e seus conhecimentos tradicionais.
Estes são os nossos compromissos. Devemos transformá-los em ação.
LINHAS DE AÇÃO:
Lutar pela produção de outras formas de energia em pequena escala, fortalecendo a autonomia e a autogestão da Amazônia e de suas comunidades;
Realizar campanha pelo reconhecimento, demarcação e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e de comunidades tradicionais;
Lutar pela titulação de terras aos trabalhadores do campo e da cidade;
Realizar campanhas pela aprovação de leis regulamentando a consulta prévia livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental nos países Pan-Amazônicos;
Organizar fóruns regionais para troca de conhecimentos e implementação de ações, com organizações de outras regiões, em cada local onde a Mãe Terra esteja sendo agredida, ou ameaçada;
Participar das redes que investigam a ação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil), contribuindo para obstruir os financiamentos a projetos que destroem o meio ambiente;
Promover ações articuladas de denuncia e pressão contra projetos de caráter sub-imperialista do governo brasileiro na Pan-Amazônia;
Unificar as lutas contra a construção de represas hidrelétrica nos rios da Amazônica, em especial as lutas contra Belo Monte, Inambary, Paitzpatango, Tapajós, Teles Pires, Jirau, Santo Antonio e Cachuela Esperanza;
Realizar encontros e marchas denunciando as diversas formas de opressão, como o machismo, racismo e homofobia, e apresentando as soluções propostas pelas organizações e movimentos sociais;
Pensar formas de avançar nos processos de debate e avaliação coletiva, incluindo a elaboração de materiais que possam auxiliar nestes momentos;
Avançar na elaboração de propostas para garantir vida digna a todos os povos da Pan-Amazônia, considerando suas diferenças intra e inter-regionais;
Mobilizar as sociedades civis Pan-Amazônicas, contra as falsas soluções de mercado para o clima, como o REDD;
Desenvolver lutas contra o patenteamento do conhecimento das populações tradicionais, que apenas promovem os interesses das grandes corporações transnacionais;
Mobilizar as organizações contra as estratégias dos governos e das grandes empresas, voltadas à flexibilização da legislação ambiental na Pan-amazônia;
Lutar pelo reconhecimento legal de “territórios livres da mineração” e de outros empreendimentos, nos ordenamentos jurídicos dos países da Pan-Amazônia;
Articular a criação do “Dia da Pan-Amazônia”, onde todas as organizações realizem manifestações e discussões conjuntas, chamando a atenção mundial para os problemas ambientais, sociais, econômicos, culturais e políticos que ocorrem nesta região;
Constituir um centro de comunicação do FSPA, de maneira compartilhada, com a função de interligar os movimentos sociais da Pan-Amazônia, socializar debates e iniciativas de ação;
Divulgar as ações, discussões e resultados do FSPA nas comunidades, através de uma rede de comunicação;
Construir uma presença marcante da Pan-Amazônia na reunião do FSM em Dakar, no Senegal, em fevereiro de 2011;
Inserir o FSPA em redes e articulações que tenham causas comuns;
Realizar o FSPA de dois em dois anos, em países diferentes, com candidaturas antecipadas que deverão ser aprovadas pelas instancias do FSPA.
Santarém, 29 de novembro de 2010
V Fórum Social Pan Amazônico - Parte II
O Regional Norte 3 – Pará Oeste marcou presença na mobilização do V Fórum Social Pan Amazônico (V FSPA) que ocorreu no dia 20 de novembro de 2010. Aldo Lima, formador do Regional e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho Samaúma: Comunicação, Cultura e Meio Ambiente, do V FSPA, ajudou a promover a chamada de abertura do evento, o mesmo ocorreu na Orla de Santarém e contou com a participação de comunidades quilombolas, grupos de capoeira, grupos de carimbó, cantores da terra e de todos os transeuntes. Jufristas da fraternidade Frei Juvenal Carson estiveram participando através da dança das pretinhas do quilombo do Pérola do Maicá, grupo cultural da qual fazem parte.
Aldo conferindo tudo, rsrs |
Pretinhas de Angola do Pérola do Maicá |
Grupo Angonal de Capoeira |
Pretinhas de Angola do Arapemã |
Nossa irmã jufrista Fernanda botando pra arrebentar na dança!!! |
Roda de Carimbó de Alter do Chão |
V Fórum Social Pan Amazônico - Parte I
JÁ ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O V FÓRUM SOCIAL PAN- AMAZÔNICO.
V Fórum Social Pan-Amazônico será realizado em Santarém no período de 25 a 29 de novembro de 2010, no Parque da Cidade. Será um momento de união e articulação de entidade e movimentos sociais dos países que compões a PAN-AMAZÔNIA, quais sejam: Suriname, República Cooperativa da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Guiana Francesa e Brasil.
As inscrições para participantes e entidades que realizarão atividades já estão abertas e podem ser feitas no site do Fórum: www.forumsocialpanamazonico.org ou nas seguintes instituições: FAMCOS, CASA BRASIL, STTR, UES, GDA E CEAPAC.
O V Fórum Social Pan-Amazônico deve contar com cerca de 4 mil participantes vindo de vários países. Os temas a serem debatidos estão divididos em 4 grandes eixos: em Defesa Da Mãe - Terra e Dos Territórios, Poder Para Os Povos Pan-Amazonicos, Direitos Humanos (Dhescas), Cultura, Comunicação e Educaçâo Popular.
Também já está sendo feito o cadastramento dos vendedores ambulantes que pretendem comercializar seus produtos durante o Fórum. Os interessados devem procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico – Social – SEMDES para efetuar seu cadastro. Os vendedores serão submetidos a curso de capacitação de manipulação de alimentos, a fim de garantir a qualidade dos produtos que serão consumidos pelos participantes.
Além disso, a coordenação do V Fórum Social Pan-Amazônico está lançando a campanha ‘”HOSPEDAGEM SOLIDÁRIA”. Trata-se da mobilização dos santarenos que tiverem espaço e puderem hospedar algum participante em sua casa para realizarem seu cadastro no escritório do Fórum. A colaboração da população será fundamental, uma vez que a capacidade hoteleira da cidade não dá conta de acomodar o número de participantes esperados para o evento, especialmente porque este ocorrerá no mesmo período do Círio de N. Sra. da Conceição que já atrai um grande número de pessoas para Santarém.
O V Fórum Social Pan-Amazônico é um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão, o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, a troca livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de entidades e movimentos da sociedade civil que acreditam que um outro mundo é possível com oportunidades iguais para todos, onde a justiça não seja apenas um discurso mas sim a prática diária de todas as pessoas, especialmente dos governos.
Venha e participe!!!
1ª Jornada Nacional Franciscana de Direitos Humanos
Subsecretaria de DHJUPIC (Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação) do Regional Norte 3 – Pará Oeste promoveu espiritualidade para jufristas em consonância com toda a juventude franciscana do Brasil. A ação foi promovida pela subsecretaria de DHJUPIC Nacional da JUFRA. Em Santarém, a fraternidade Frei Juvenal Carlson foi quem realizou o evento.
JUFRA participa da caminha da Juventude
Evento promovido pela Pastoral da Juventude da diocese de Santarém teve como objetivo trazer reflexões a respeito dos rios da Amazônia frente aos grandes projetos impostos pelo capitalismo e que deverão ser implantados aqui nessa região. A caminha foi realizada na orla de Santarém. A Fraternidade Frei Juvenal Carlson esteve presente trazendo a reflexão da construção das hidrelétricas nos rios Madeira, Xingu, Teles Pires e Tapajós através de um sóciodrama.
Kabi Kaxi – Teatro e Cidadania na Amazônia
A Fraternidade Frei Juvenal Carlson em parceria com o grupo de jovens da Igreja de Santana, JOCUC, e demais jovens não engajados uniram-se e criaram o GRUPO DE TEATRO KABI KAXI. A proposta surgiu depois de longas apresentações teatrais que envolveram tanto a JUFRA quanto o JOCUC. Foi um amadurecimento que ocorreu desde as apresentações da Semana Santa de 2010 (Santa Ceia e Viassacra), depois se seguiram as demais apresentações ao longo do ano. KABI KAXI n língua Munduruku siginifica SOL e LUA é uma homenagem aos amazônidas indígenas que souberam resistir não só através da luta mas também da cultura. Kabi Kaxi vem ser também uma congruência entre os dois pólos da existência seja em qual for a dimensão favorecendo o equilíbrio do corpo e da alma de quem nele se deixa envolver. O próximo passo é a construção de um planejamento para o grupo e a captação de recursos. Parabéns jufristas e demais jovens do bairro de Santana, um novo passo é preciso dar!!!
Fraternidade Frei Juvenal Carlson realiza Trânsito de São Francisco
Aconteceu no bairro da Área Verde, região periférica de Santarém, na Igreja com o mesmo nome do Santo. Os jufristas em parceria com os jovens da prórpia comunidade realizaram o Trânsito da morte do bemaventurado Pai Francisco. Após o trânisto deu-se continuidade à liturgia com a celebração eucarística presidida por Frei Messias, ofm, pároco daquela região.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Fraternidade Frei Juvenal Carlson encena vida de São Francisco de Assis
Durante os festejos de São Francisco em outubro de 2010 a fraternidade Frei Juvenal Carlson (Santarém - PA) encenou belíssimos momentos da vida de São Francisco de Assis. O evento ocorreu na Igreja de Santana e reuniu a Família Franciscana e demais comunitários para celebrar o santo.
O despojamento |
Francisco e Clara |
Aprovação da forma da Regra |
Bíblia, o Verbo que encontramos a cada dia.
“A Regra e a Vida dos Frades Menores é esta: observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo...” (Rb 1,1)
“A forma de vida da Ordem das Irmãs Pobres, instituída pelo bem aventurado Francisco, é esta: guardar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo...” (RC 1,3)
“A Regra e a vida dos franciscanos seculares é esta: observar o Evangelho de Jesus Cristo...” (Regra OFS, 2).
“ Acreditamos e propomos o ideal Franciscano de Vida como forma atual de viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo...” (Manifesto da JUFRA, 4).
O Evangelho incontestavelmente é a mola propulsora da vida cristã franciscana, nele o próprio Verbo encarnado que habita em nosso meio (cf. Jo 1,14) manifesta a forma vitae a ser seguida. No entanto para que consigamos alcançar o discernimento do que a vontade de Deus tem para nós se faz necessário nos tornamos ouvintes atentos como Francisco de Assis (cf. LM 1).
A postura de quem ouve antes de tudo é de silenciar para ouvir quem fala, silêncio que não se reduz à inexistência de sons, mas a um estado de despojamento e disposição para acolher, internalizar e deixar que “queime dentro da alma como um fogo devorador” (cf. Lm 4) o que se está ouvindo.
No entanto algo será muito importante em toda nossa vida e disso dependerá nossa postura de ouvintes-praticantes, é o nosso encontro com o Evangelho. Esse gesto marcará profundamente nosso encontro com o próprio Cristo assim como marcou o de Francisco de Assis. Lembremo-nos de como foi nosso encontro com o Verbo, conscientes da situação... Quando foi que nos dispusemos a escutar o Evangelho como se o próprio Cristo estivesse realmente nos dirigindo a palavra? O Verbo encarnado que nos é manifestado em nossas Bíblias necessita que a cada dia seja renovado esse encontro, um encontro que gere em nosso peito o mesmo pulsar de quando dois jovens apaixonados se reencontram.
Somente o amor pelo Verbo é que nos motivará às ações transformadoras, para isso será necessário conhecê-lo profundamente e isso só pode ocorrer de uma forma: a prática do Evangelho. Que, na verdade, chega a ser uma redundância porque o Evangelho nunca foi simplesmente uma leitura Bíblica, é ação, é o Cristo agindo através das ações de cada um de nós, mesmo que para isso seja preciso começar a ler a Bíblia livro e cotidiano sagrado e assim ouvir o Senhor; é a igreja em contínua caminhada da qual a história talvez não seja acrescentada nas páginas sagradas que temos em nossas casas e que neste mês lembramos com mais cuidado , mas que será escrita no céu.
Seguir a forma de vida a que nos propomos: observar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, é um desafio que devemos vencer todos os dias, e se não vencermos que cresçamos com nossas derrotas e tentemos novamente. Pois, “irmãos, vamos começar tudo de novo, porque até agora pouco ou nada fizemos” (Francisco de Assis).
Aldo Luciano Corrêa de Lima
Formador, Regional Norte 3 – Pará - Oeste
Postado por Aldo Luciano Lima às Segunda-feira, Setembro 06, 2010
16 º Grito d@s Excluíd@s 2010 - Santarém / PA
No dia 05 de setembro de 2010 a Fraternidade Frei Juvenal Carlson saíu às ruas junto com os demais seguimentos do movimento social para realizarem o 16º Grito d@s Excluíd@s ocorrido na Diocese de Santarém / PA, cidade homônima. O grito foi motivado por animadores do Grupo em Defesa da Amzônia (FDA), União dos Estudantes Secundaristas (UES) e Pastoral Social da Diocese de Santarém. Trazendo como tema "Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas construir o projeto popular" o Grito foi conclamado pelas ruas de Santarém em meio ao desfile das escolas públicas do estado. Militantes da UES tentavam conscientizar os estudantes de que os mesmos não eram obrigados a desfilarem nem marcharem, pois diziam em grito: "quem marcha é soldado e quem desfila é modelo, deixem de ser cabeças de papel e juntem-se a nós!". Em meio a muitas vaias, como era de se esperar, o Grito prosseguia a caminhada. A Fraternidade Frei Juvenal Carlson participou levando consigo suas faixas de: "NÃO ÀS BARRAGENS NO TAPAJÓS!", "NÃO A BELO MONSTRO!", "TAPAJÓS VIVO PARA SEMPRE!" e "NÓS, JOVENS FRANCISCANOS DIZEMOS SIM AO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA" como gesto de contraposição à implantação dos grandes projetos na Amazônia, essas foram algumas motivações que conduziram os jufristas durante a caminhada.
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